Fiat + Binóculo

Foi-se o tempo em que para ser considerada grande, uma empresa deveria se preocupar apenas com a excelência do produto que propõe ao mercado. Claro, esse é um ítem indiscutível, porém, o investimento em outras áreas, como cultura e lazer, agregam um outro tipo de valor que vai além do controle de qualidade. Fortalece a aproximação e empatia com o público, o que pode ser decisivo na hora da escolha por esta ou por aquela marca.

É o caso da Fiat. E podemos falar com conhecimento de causa. Na semana passada, fomos convidados via Remix Social Ideas a conhecer o Centro de Estilo da marca, além de desvendar os bastidores da Casa Fiat de Cultura.

No Centro de Estilo, fomos informados sobre como acontece a criação do Novo Uno. Ficamos por dentro de como são as etapas, que começam com pesquisa, desenho - inicialmente feito à mão - a modelagem, e, enfim, o acabamento. São mais de três anos de trabalho até os carros estarem prontos para as ruas.


A turma que fez parte das atividades. Da esquerda para a direita: Cris Guerra e seu sócio, do Hoje vou Assim; Rafael Venturelli, da Remix Social Ideas; Anna Lara e Amanda de Mendonça, Wanderlust; Janara Lopes, Ideafixa; Jader Maia, do marketing da Fiat; Carol Loose, fazendo as honras desta casa e Felipe Tofani, do Pristina

Pausa para almoço na deliciosa Casa Bonomi.



Carol por Anna



Jader e Rafael

As Wanderlusts Amanda e Anna

Após o almoço, foi a hora de conhecer melhor Casa Fiat de Cultura. Trata-se de uma instituição inaugurada em 2006, sem fins lucrativos, mantida pela Fiat Automóveis e demais empresas do Grupo Fiat. Sua finalidade é difundir a cultura brasileira e mundial, promovendo a integração social por meio da atuação junto às comunidades e grupos sociais de todos os segmentos.

Nosso primeiro contato com esse espaço foi em 2008, durante a mostra "Com que roupa eu vou?". Desta vez, pudemos ver ainda mais de perto o seu funcionamento. Em cartaz, estava a exposição "Roma - A vida e os imperadores". Contando com a curadoria de Guido Clemente e Paolo Liverani, o acervo possui mais de 300 peças que representam os fatos e personagens daquela sociedade. Após passar por terras mineiras, Roma segue para o Masp, o Museu de Arte de São Paulo.












Além de toda a beleza, o público pode conferir as obras com uma proximidade nada comum em grandes galerias. É possível ver as texturas e cores dos objetos e ficar encantado com a riqueza de detalhes.

Foi uma experiência muito bacana! Agradecemos o convite e ficamos realmente satisfeitos de poder conhecer mais de perto não só uma das maiores empresas do mundo, como também seus projetos culturais e o que tem sido feito para a difusão desse conteúdo. :)

Coluna Adore Vintage: More, More, More!!!



…Mas se você quer saber
Como eu realmente me sinto
Deixe as câmeras rolando
Deixe a ação acontecer …. Pois o Adore Vintage Blog está sempre pronto para Mais, Mais e Mais, aguardem!
*Macacão 80`s Vintage- Zara oxford
Para ouvir; More, More More – Andrea True Connection








Adore Vintage
é uma coluna quinzenal cujos posts são idealizados pelo casal Stephanie Padilha e Alan Alves, que juntos foram o coletivo Tear for Two. Conheça o trabalhos deles aqui.

Binóculo em Vídeo

Para testar a nossa versatilidade, dois trabalhos que surgiram neste final de ano:

Mariana Neder, que possui uma multimarcas de acessórios que leva seu nome, destacou duas palavras desde as primeiras reuniões que tivemos: simplicidade e elegância. Para traduzir o conceito, desenvolvemos um teaser embalado por Zero Seven e com o carão de Márcia Muniz.



Quem frequenta o Binóculo sabe que a Adô sempre apareceu por aqui. Somos fãs das bolsas criadas por Fê Dubal e Tati Azzi e ficamos muito felizes quando fomos convidados para criar um vídeo que mostrasse um pouco do processo de produção da dupla. O ar é retrô e traduz o clima de peça feita sob medida, à moda antiga, num local que foge do estereótipo da produção em massa e se aproxima do aconchego de uma casa.

Coluna Garfo&Foco: Mão na Massa



É com muita alegria que começamos hoje uma parceria com o Binóculo para compartilhar nosso trabalho no projeto Garfo & Foco de fotografia de comida e food stylist.

Neste dia decidimos fotografar massas. Adoramos massas, achamos um bom desafio fotográfico e queríamos registrar o passo a passo (que em nossa opinião tem que ser visual).

Mas também queríamos passar com a produção o clima que sempre vem junto com fazer a própria massa: de casa, descontração e compartilhamento – que na verdade envolve qualquer comida aconchegante como uma boa massa. Como o dia estava lindo, luz perfeita para fotografar ao ar livre, montamos o pré preparo nas mesas de madeira sob a pérgola, para que o jardim ficasse como pano de fundo.

Foi um dos primeiros ensaios da Gabi com a câmera nova (7D) e a nitidez comparada à antiga foi chocante. Também estava com a lente 50mm novinha, mas depois de algumas imagens resolvi não usá-la pois o passo-a-passo requer mais estabilidade e profundidade de campo e com a movimentação rápida o foco poderia ficar comprometido.

Uma das primeiras coisas que chamou a atenção nesta sessão foi a ‘claridade’ dos produtos… farinha = branca, ovos = amarelos e um resultado final ficou amarelinho. O cuidado com a fotometragem foi grande e como em todo PaP a padronagem das imagens e ângulos era importante pra o resultado final.

Como gostamos de tudo o mais real possível, nada foi ‘posado’. Mas fica o conselho de testar vários ângulos e verificar a iluminação antes de começar a fotografar.

Usar luz natural é sempre um ótima opção, mas lembre-se de que com ela você fica sujeito a surpresas como nuvens que podem aparecer no meio da sessão. Dias nublados são muito bons para fotografar… não precisa o dia estar todo cinza, mas algumas nuvenzinhas ‘filtrando’ aquele solão ajudam, suavizam a luz.

A sintonia entre fotógrafa e foodstylist/chef de cozinha é muito importante quando o assunto é foto de comida. Conversem antes sobre o que farão e não hesitem em parar e recomeçar caso algo saia errado… verifique (muito importante) se há ingredientes para mais de uma receita… pode ser necessário. Não deixem a responsabilidade em apenas um de vocês, divida tarefas, com isto as chances aprender também aumentam.





Massa caseira de ovos




Fazer a própria massa é muito bacana. E embora possa parecer um processo trabalhoso à primeira vista, depois que a gente pega o jeito faz uma massinha fresca rapidinho, em especial se for para duas, no máximo 4 pessoas. É vapt-vupt!

É um preparo muito sensorial. Você tem que perceber, sentir na ponta dos dedos, observar a cor, a textura para saber se está com a quantidade certa de ovos, farinha, se a sova foi suficiente… mas isso não é bicho de sete cabeças não, logo a gente pega a manha e vai embora – mesmo porque, você vai sentir a bichinha na palma da mão, não tem erro.

Quanto?

A proporção de farinha e ovos é variável. Eu costumo usar 1 ovo para cada 100g de farinha e um ovo extra que digo que é para a mistura geral.

Assim, para 400g de farinha eu uso 5 ovos – se a massa ficar muito grudenta eu acerto o ponto com mais farinha, mas em geral essa proporção funciona bem.

Para as farinhas eu costumo usar 50 g da de grano duro para cada 100 g da farinha de trigo comum. Se o tempo está mais seco, eu diminuo um bocadinho a farinha de grano duro.





Como?


Eu faço massa preferencialmente sobre madeira, ela garante que a massa respire.
Nesta sessão eu trabalhei diretamente sobre a mesa de madeira (que eu lavei e passei álcool antes), formando um “vulcão” com a mistura das farinhas (branca e de grano duro).



No meio do vulcão quebre os ovos e misture com os dedos, incorporando aos poucos a farinha, até formar uma bola lisa de massa. Aí é a hora da sova, que garante uma massa lisa e maleável e braços fortes e tonificados!

Depois de sovada a massa ela deve ser guardada sob um pano de prato úmido, garantindo assim que ela não resseque durante o processo de passar na máquina e cortar.



Eu passo na máquina até a espessura mais fina, gosto de massa fininha, delicada, sei que muita gente gosta mais grossa, para sentir no dente – é uma questão de preferência, que se ajusta ao gosto do frequês.



Durante o processo de abrir e cortar a massa é importante ir enfarinhando a mesa e as tiras de massa, isso evita que a massa grude e você perca o trabalho.



Outra dica boa é polvilhar uma segunda mesa com farinha onde você pode depositar os ninhos de massa durante a produção.



Depois é só escolher seu molho preferido para acompanhar, um vinhozinho, um chamego…



Garfo & Foco é um projeto de fotografia de comida e food stylist idealizado por Gabi Butcher e Letícia Massula . Por aqui, as meninas aparecem quinzenalmente com receitas para encher os olhos e abrir o apetite.