Coisas Belas e Quebradas



Alguns objetos do cotidiano são tão comuns à nossa vivência que sua beleza beira o invisível. São esses artefatos que perdem, tantas vezes injustamente, em escala de importância. Aquele bule antigo e trabalhado jamais poderia parar numa galeria de arte. Esses equívocos do dia-a-dia são um dos pontos de partida que a artista chilena Livia Marin utilizou em sua exposição Cosas Rotas, que após ser apresentada em Santiago, atravessou o Atlântico e chegou à terra da rainha com o nome Broken Things. Por meio da manipulação da cerâmica, ela tenta abordar as relações que desenvolvemos com aqueles elementos. Perda e zelo são demonstrados a partir de cenas que simulam acidentes e rupturas. Além disso, Lívia insere tais objetos, considerados triviais, num contexto artístico e cheio de poesia.





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